terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Conheça alguns cachorros muito estranhos!






Já viu por aí algum cão diferente? Eles estão em toda parte. Saiba mais sobre raças que são nota 10 no quesito esquisitice:

PULI:

 
A raça puli é conhecida pelo seu visual, que parece um esfregão. A aparência        estranha é útil: protege a pele do cachorro da água e da descamação. A origem exata dessa raça ainda é desconhecida , mas há indícios de que antigos romanos possuíam cães parecidos e que a raça tem mais de 6 mil anos de idade. Eles poderiam ser encontrados na Ásia há mais de 2 mil anos atrás e fizeram sua aparição na Hungria há mil anos. Lá, foram usados como pastores de ovelhas – junto com uma raça parecida, porém maior, conhecida como komondor.  O puli servindo como vigia e os komondor contribuindo com a força, para impedir o ataque de predadores. Os pelos podem crescer o suficiente para atingir o chão ou podem ser cortados. Os cães são ativos e inteligentes e exigem muita atenção e exercício.

XOLOITZCUINTLI:


Este cão já é diferente ao começar pelo nome, praticamente impronunciável.  Por isso ele é mais conhecido como pelado mexicano, o xoloitzcuintli já era adorado pelos astecas. A mitologia conta que o deus Xolotl fez os cães a partir de uma lasca do Osso da Vida, o mesmo que serviu para a criação de toda a humanidade. Xolotl presenteou os homens com o cão, pedindo-lhes para cuidá-lo à custa da sua própria vida. Em troca, o cão guiaria o homem até o mundo da morte. Os pelados mexicanos são dóceis e leais quando atingem a idade adulta  (próximo aos dois anos de idade), mas até então eles são muito barulhentos e bagunceiros. Precisam de loção e muitos banhos para prevenir queimaduras solares, acne e pele seca.

CÃO PELADO PERUANO:



A semelhança com a raça anterior não é somente coincidência, porque, sob muitos aspectos, eles são como os pelados mexicanos. Estes também eram adorados por outra civilização antiga, os incas, mas a raça é bem mais antiga, aparece em obras de arte desde 750 d.C. O folclore peruano, baseado em histórias incas, assegura que abraçar um desses cães pode curar doenças, em particular do estômago. Os animais quase entraram em extinção durante a conquista espanhola no Peru. A raça se manteve graças a pequenas aldeias em áreas rurais, onde os cães podem ainda ser encontrados em bom número. Mais recentemente, criadores peruanos trabalham para proteger o que resta dos cães pelados do Peru. Estes cachorros são teimosos e exigem treinamento adequado desde pequenos.

NORSK LUNDEHUND:

   

Se você der uma primeira olhada, ninguém consegue encontrar nada de extraordinário nesses cães. Mas, prestando atenção, o Lundehund tem algumas características surpreendentes que o tornam bem diferente de outras raças. Uma dessas é que eles têm seis dedos em cada pata. Eles também possuem uma articulação única  ligando o ombro ao pescoço, o que permite esticar as pernas em linha reta em ambos os sentidos. Tem mais: sua testa alcança até as costas. Eles também podem tapar seus ouvidos à vontade, para evitar a entrada de sujeira ou água. Tudo isso faz com que o Lundehund seja um exímio caçador de aves, um nadador ágil e um grande alpinista. Eles foram originalmente treinados para caçar papagaios no século XVII, mas depois que essa prática saiu de moda, a raça quase desapareceu. Em 1963, havia apenas seis vivos. Mas, graças ao cuidado e esforço de uma equipe de criadores, já existem pelo menos 1.500 deles hoje em dia.

CÃO DE CRISTA CHINÊS:

  

Esses cães, muitas vezes, são desprezados pelas pessoas por não serem muito atraentes. Mas; existem duas variedades, uma com  pelos e a outra não. Ambas podem nascer de uma só ninhada. A variedade sem pelo pode até possuir uma camada de pelos, caso o gene que causa a ausência de pelos não seja tão dominante. Quando isso ocorre, fica difícil diferenciar as duas variedades à distância. Outra diferença é que, nos cães sem pelo, muitas vezes falta um conjunto de dentes pré-molares.

CÃO DA CAROLINA:

  

Também chamado de dingo americano, não parece ser fora do comum. Mas o que o torna único não está na sua aparência, mas em seu DNA. O cão da Carolina pode ser a mais antiga espécie canina da América do Norte, tendo aparecido em pinturas no início da povoação de nativos americanos. Eles também compartilham o DNA com dingos da Austrália e com cães cantores da Nova Guiné.

CATAHOULA CUR:



Esses cachorros são excelentes caçadores e até capazes de escalar árvores durante uma perseguição. A raça é uma das mais antigas em toda a América do Norte. Já eram apreciados pelos índios americanos, por suas habilidades de caça. Como cães trabalhadores, eles são conhecidos por possuir grande energia. Quando devidamente treinados, eles podem ser usados para pastoreio, trabalho policial ou mesmo para fazer truques e divertir as pessoas.


 MASTIM NAPOLITANO:



 
Caso você seja  fã dos filmes de Harry Potter, deve estar pensando no animal de estimação de Hagrid, o Fang. Mas, embora eles não sejam tão grandes quanto possam parecer nos filmes, os números impressionam: 75 centímetros até os ombros quando de quatro e até 150 quilos de peso. Acredita-se que a raça lutou ao lado das legiões romanas, tendo sido usada para atacar as barrigas dos cavalos inimigos e feri-los. Após a segunda guerra mundial, a raça quase desapareceu, mas, graças aos esforços de um italiano, que criou um canil para proteger a raça, os mastins napolitanos foram salvos. O homem cruzou os poucos mastins restantes com seus parentes ingleses, para ajudar a diversificar a linhagem genética e deu certo. Os cães são bons animais de estimação, mas são extremamente protetores das famílias dos seus donos. Por isso, precisam de socialização desde pequenos, para garantir que não se tornem muito agressivos contra estranhos. Eles raramente latem, a não ser que sejam provocados e, como resultado, são famosos por atacarem intrusos de repente, sem serem percebidos.

  

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